MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA


A Escherichia coli (VIDE Figura) é um bacilo gram-negativo, que pode ser comensal, vivendo no intestino grosso sem causar danos. Mas, existem também formas patogênicas dessas bactérias, que podem causar danos. Para evitar a contaminação por essas bactérias, é fundamental ter hábitos de higiene, tais como lavar bem os alimentos e as mãos, além de manter limpa a região do ânus e vagina. Além disso, evitar carnes mal cozidas e não ingerir água sem tratamento são medidas que podem ajudar no controle da bactéria.

Fonte: Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/escherichia-coli.htm. Acesso em: 22 mar. 2017.

Mas, existem também formas patogênicas dessas bactérias, que podem causar:

Figura: Escherichia coli - bactéria bacilar Gram-negativa.

Fonte: Acervo do autor.


cistite (infecção urinária) ou giardíase.
diarreia ou cistite (infecção urinária).
diabetes ou hemofilia.
diarreia ou tuberculose pulmonar.
cistite (infecção urinária) ou tuberculose pulmonar.

Há muito tempo atrás um cientista chamado Daniel Elmer Salmon descobriu que algumas doenças são causadas pelas bactérias do gênero Salmonella (cf. Figura). A contaminação do paciente se dá principalmente por meio da ingestão de alimentos portadores dessas bactérias, por água imprópria para o consumo, ou pela falta de higiene de quem manipula esses alimentos. E a aparição dos sintomas (diarreia, vômito, náuseas intensas) ocorre em menos de um dia após o contato com o patógeno.

As doenças causadas pelas bactérias do gênero Salmonella são consideradas um dos problemas mais alarmantes de saúde pública em todo mundo.

Fonte: Disponível em: http://www.infoescola.com/reino-monera/salmonella/. Acesso em: 18 set. 2016.

Figura: Salmonella - pertencente à família Enterobacteriaceae.

Fonte: Acervo do autor.

Considerando as informações do texto acima, podemos reconhecer que a espécie Salmonella typhi é causadora de uma doença bacteriana denominada:


hepatite infecciosa.
cólera.
toxoplasmose.
meningite.
febre tifoide.

A paracoccidioidomicose ou blastomicose sul-americana, também conhecida como Doença de Lutz-Splendore-Almeida, é uma doença causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. A prevalência é bem maior na área rural, mas pode se apresentar na área urbana. A prevalência em adultos também é muito maior entre homens (13:1). Possíveis explicações para isso são: o homem, em suas práticas diárias, se expõe muito mais que a mulher, trabalhando na terra, por exemplo. Outra explicação é que os hormônios sexuais femininos, como o estriol, tem efeito protetor, impedindo o ciclo do fungo. A infecção é prioritariamente adquirida nas duas primeiras décadas de vida, com um pico de incidência entre 10 e 20 anos de idade. A apresentação de manifestações clínicas ou a evolução para doença é incomum neste grupo, ocorrendo mais frequentemente em adultos entre 30 e 50 anos, como reativação de foco endógeno latente. 

Fonte: Disponível em: http://blog.medportal.com.br/infectologia-dip/paracoccidioidomicose-diagnostico-e-tratamento/. Acesso em: 11 set.2016. 

Entre as micoses profundas ou sistêmicas, está a paracoccidioidomicose, uma infecção causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. A infecção ocorre por inalação do fungo presente no solo ou em lugares úmidos e ricos em proteína, implantando-se: 


nos pulmões, podendo disseminar-se nesses órgãos ou, por meio dos vasos linfáticos, atingir gânglios e outros órgãos ou sistemas.
nos intestinos, podendo disseminar-se nesses órgãos ou, por meio dos vasos linfáticos, atingir gânglios e outros órgãos ou sistemas.
nos rins, podendo disseminar-se nesses órgãos ou, por meio dos vasos linfáticos, atingir gânglios e outros órgãos ou sistemas.
no fígado, podendo disseminar-se nessa glândula ou, por meio dos vasos linfáticos, atingir gânglios e outros órgãos ou sistemas.
no estômago, podendo disseminar-se nesse órgão ou, por meio dos vasos linfáticos, atingir gânglios e outros órgãos ou sistemas.

A paracoccidioidomicose ou blastomicose sul-americana, também conhecida como Doença de Lutz-Splendore-Almeida, é uma doença causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. A prevalência é bem maior na área rural, mas pode se apresentar na área urbana. A prevalência em adultos também é muito maior entre homens (13:1). Possíveis explicações para isso são: o homem, em suas práticas diárias, se expõe muito mais que a mulher, trabalhando na terra, por exemplo. Outra explicação é que os hormônios sexuais femininos, como o estriol, tem efeito protetor, impedindo o ciclo do fungo. A infecção é prioritariamente adquirida nas duas primeiras décadas de vida, com um pico de incidência entre 10 e 20 anos de idade. A apresentação de manifestações clínicas ou a evolução para doença é incomum neste grupo, ocorrendo mais frequentemente em adultos entre 30 e 50 anos, como reativação de foco endógeno latente. 

Fonte: Disponível em: http://blog.medportal.com.br/infectologia-dip/paracoccidioidomicose-diagnostico-e-tratamento/. Acesso em: 22 mar.2017. 

Entre as micoses profundas ou sistêmicas, está a paracoccidioidomicose, uma infecção causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. A infecção ocorre por inalação do fungo presente no solo ou em lugares úmidos e ricos em proteína, implantando-se: 


nos rins, podendo disseminar-se nesses órgãos ou, por meio dos vasos linfáticos, atingir gânglios e outros órgãos ou sistemas.
nos pulmões, podendo disseminar-se nesses órgãos ou, por meio dos vasos linfáticos, atingir gânglios e outros órgãos ou sistemas.
nos intestinos, podendo disseminar-se nesses órgãos ou, por meio dos vasos linfáticos, atingir gânglios e outros órgãos ou sistemas.
no estômago, podendo disseminar-se nesse órgão ou, por meio dos vasos linfáticos, atingir gânglios e outros órgãos ou sistemas.
no fígado, podendo disseminar-se nessa glândula ou, por meio dos vasos linfáticos, atingir gânglios e outros órgãos ou sistemas.

A Taenia solium e Taenia saginata são platelmintos bastante conhecidos pela população em geral, que os chamam de “solitária”. Esse nome faz sentido porque esse parasita é hermafrodita e, portanto, não precisa de parceiro para se reproduzir. Apesar da grande semelhança entre esses dois parasitos trata-se de duas espécies diferentes. 

As principais diferenças entre Taenia solium e Taenia saginata, foram descritas nas afirmações a seguir. Analise-as e, em seguida, assinale a alternativa correta:

I)  Os hospedeiros intermediários desses vermes são distintos: suínos para Taenia solium  e bovinos para Taenia saginata.

II) Na Taenia solium, as proglotes são eliminadas passivamente pelas fezes e na Taenia saginata, saem ativamente nas fezes. 

III) Na Taenia solium, o formato do escólex é globoso, com a presença de uma coroa de acúleos e na Taenia saginata, o escólex (cabeça) é quadrangular e desprovido de acúleos (espinhos).

A(s) afirmação(ões) CORRETA(S) está(ão) indicada(s) em:


I, apenas
I, II e III
I e II, apenas
II e III, apenas
I e III, apenas

Doença de Chagas

A existência de lesões progressivas e fenômenos degenerativos, mesmo em pacientes na fase crônica da doença, sugerem um mecanismo autoimune, como se a resposta imune, ao tentar destruir o parasito, destrua também células não parasitadas do hospedeiro. Os tecidos em que os parasitos permanecem na fase crônica, ou seja, aqueles pelos quais o T.cruzi  tem tropismo, são o tecido muscular estriado cardíaco, o tecido muscular liso e o tecido nervoso. Isso explica porque os órgãos que mais apresentam alterações na doença de Chagas crônica são:


o coração, o estômago e o intestino grosso.
o coração, o esôfago e o intestino delgado.
os pulmões, o esôfago e o intestino grosso.
o coração, o estômago e o intestino delgado.
o coração, o esôfago e o intestino grosso.

Os protozoários são unicelulares...!

Possui célula alongada, podem ter um ou mais flagelos e em alguns há também pseudópodos. No gênero Trypanosoma há uma membrana ondulante que auxilia na locomoção. Próximo ao ponto de origem do flagelo, existe o cinetoplasto, organela que contém o DNA, capaz de se autoduplicar e que fica incluído no interior de uma longa mitocôndria de formato irregular que se estende ao longo da célula. Existem flagelados de vida livre (Euglena – possuem clorofila e realizam fotossíntese; podem, também, nutrir-se de forma heterótrofa = zooflagelados), mutualísticos (Trichonympha, no intestino de cupins – fornecem a enzima celulase) e parasitas (Trypanosoma cruzi ).

Fonte: Disponível em:http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/bioprotista3.php. Acesso em: 03 ago.2016.

Considerando as características morfofisiológicas dos protozoários, podemos afirmar que oTrypanosoma cruzi e a Leishmania sp são flagelados, pertencem à família Trypanossomatidae, e necessitam de:


um hospedeiro invertebrado e um outro protozoário para concluir seu ciclo evolutivo.
dois hospedeiros invertebrados para concluir seu ciclo evolutivo.
um hospedeiro vertebrado e um outro protozoário para concluir seu ciclo evolutivo.
dois hospedeiros vertebrados para concluir seu ciclo evolutivo.
um hospedeiro vertebrado e outro invertebrado para concluir seu ciclo evolutivo.

Os protozoários intestinais, cujo habitat é o intestino delgado, alteram a fisiologia dessa porção do intestino, interferindo nas funções de digestão e absorção de nutrientes. A ação dos trofozoítos de Giardia lamblia sobre a mucosa do duodeno, principalmente nas crianças, impede a absorção de nutrientes importantes para o desenvolvimento infantil. 

Assinale a alternativa que indica quais são esses nutrientes:


Proteínas e carboidratos.
Lipídeos e proteínas.
Aminoácidos e açúcares.
Vitaminas lipossolúveis A, D, E, K.
Carboidratos e vitaminas do complexo B.

A Giardia lamblia e os coccídeos intestinais, tais como o Cryptosporidium sp e a Cystoispora belli pode causar, por meio de mecanismos diferentes, quadros de diarreia muito semelhantes. De fato, toda diarreia que tenha origem no intestino delgado apresenta as seguintes características gerais: aquosa; volumosa; lienteria; flatulência; odor fétido; cólicas periumbilicais.

Sobre os protozoários com habitat no intestino delgado, pode-se afirmar que:


a flatulência deve-se à fermentação, por vírus e fungos do intestino grosso, do excesso de açúcares e proteínas oriundos do intestino delgado.
a dor característica de processos inflamatórios é responsável pela flatulência. A cólica periumbilical deve-se à fermentação, por protozoários do intestino grosso, do excesso de açúcares e proteínas oriundos do intestino delgado.
a menor quantidade de água retida na luz do intestino proporciona as características de fezes aquosas e volumosas. Já a deficiência da digestão, ocasionada pela agressão feita pelo parasito e pela inflamação, é responsável pelas cólicas periumbilicais.
a dor característica de processos inflamatórios é responsável pelas cólicas periumbilicais. A flatulência deve-se à fermentação, por bactérias do intestino grosso, do excesso de açúcares e proteínas oriundos do intestino delgado.
as agressões na região do tubo digestivo interferem na digestão e, consequentemente, na absorção. Dois nutrientes, em especial, estão envolvidos nesse processo: os lipídeos e as vitaminas.

Quanto menos desenvolvida for a comunidade, isto é, quanto mais precárias forem as condições de vida das pessoas, maior a prevalência de parasitoses intestinais. 

Uma das ações que compõem as estratégias para fazer prevenção e diminuir a prevalência, é diagnosticar precocemente a infecção, quer seja sintomática ou assintomática. Para as parasitoses intestinais, podemos usar o método de exames parasitológicos de fezes, nos quais observamos amostras de fezes ao microscópio em busca de formas evolutivas dos parasitos intestinais, que porventura tenham sido evacuadas.

Considerando o estudo das infecções por parasitas, analise as afirmações que se seguem.

I) Nas parasitoses intestinais, os hospedeiros assintomáticos servem de fonte de contaminação do ambiente (água, solo, alimentos etc.) com formas infectantes que darão início à infecção em outras pessoas que as ingerirem.

II) A prevalência corresponde ao número de casos de uma doença (novos e antigos ), em uma população, em um dado momento. Geralmente, a prevalência é expressa em porcentagem da população atingida pela doença avaliada.

III) Para a maioria dos protozoários intestinais, excetuando-se os coccídeos, a forma infectante que sai nas fezes é o cisto.

IV) Para a maioria dos vermes, a forma infectante que sai nas fezes são os ovos, exceto para os poucos vermes que penetram por meio da pele e mucosas, cuja forma infectante são as larvas.

Está CORRETO o que está contido em:


I, apenas
II e III, apenas
I, II, III e IV
II, III e IV, apenas
I e IV, apenas
Páginas: 1234567